As manifestações foram convocadas pelas centrais sindicais, em protesto contra o projeto de reforma da Previdência do governo do presidente Michel Temer.
Em frente ao HPS, um grupo de servidores montou piquete e distribuiu panfletos desde as primeiras horas da manhã. O grupo não impediu o acesso dos demais funcionários que quisessem acessar o prédio.
“Essa reforma é um desrespeito ao trabalhador, que não tem culpa. Eu não acredito que a Previdência esteja falida, isso é uma mentira dos governos”, defendeu o presidente da Associação dos Servidores do HPS, Everaldo Nunes.
À tarde, o grupo se reuniu aos grupos de municipários de outras categorias. De lá, parte para a esquina democrática, de onde parte a marcha unificada, às 18h, que fecha o dia de mobilizações.
Os municipários já se mobilizam em relação ao possível atraso ou parcelamento de salário, já admitida pelo prefeito. “Marchezan está ameaçando cortar salários. Se não tem salário, não tem trabalho”, declarou Everaldo, que classificou a situação como “tortura psicológica” com os servidores do município.
Outra decisão da prefeitura criticada por Everaldo é o corte no pagamento de horas extras. “Eu sou contra hora extra. O trabalhador tem que receber um bom salário sem hora extra. Mas a escala hoje é composta por hora extra, vai falta gente para trabalhar”, afirmou. Segundo Everaldo, há um déficit de 200 funcionários no quadro do HPS. Atualmente, trabalham no local cerca de 1500 servidores.
Texto publicado no Jornal JÁ