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ASHPS e Direção Geral HPS participam de reunião na SMS
09/08/2024
No dia 01/08/2024, a direção da ASHPS composta pela presidenta Marília Iglesias e, pela vice, Janaína Brum esteve presente em uma reunião proposta pelo vereador Roberto Robaina junto à SMS (Secretaria Municipal de Saúde), juntamente com a direção geral do HPS (Hospital de Pronto Socorro).
Houve a necessidade em caráter de urgência, para que se tratasse de temas muitíssimo importantes aos trabalhadores.
REFEIÇÕES FORNECIDAS AOS PACS: O HPS fornece as refeições a esse local de trabalho, em função do refeitório do mesmo estar desativado, porém não está ocorrendo o armazenamento e transporte adequados, causando sintomas gastrointestinais e afastamento dos servidores como consequência.
Os trabalhadores estão expostos a esses alimentos de péssima qualidade, trazendo a necessidade de não só se discutir mas trazer soluções a esse problema recorrente.
A direção do HPS se comprometeu a fiscalizar melhor esse trânsito, bem como disponibilizar uma nutricionista para também acompanhar esse processo.
O funcionamento do refeitório do HPS possui algumas necessidades básicas a serem vistas, pois o mesmo ocorre com os trabalhadores do próprio local.
Além de expostos a esses mesmos alimentos e por vezes, apresentando sintomas iguais ou semelhantes, existe a escassez nas refeições, principalmente no horário da noite.
Por vezes falta comida para atender a todos os trabalhadores em serviço.
A função da nutricionista também será de acompanhar essa demanda.
E isso já vêm acontecendo.
SUPERLOTAÇÃO NA EMERGÊNCIA E FALTA DE SERVIDORES EFETIVOS: outro problema recorrente no HPS e que traz muitos transtornos e afastamentos dos servidores, doenças ocupacionais por esforço repetitivo, bem como as psicossomáticas, aumentam em volume exorbitante por conta de tamanha sobrecarga.
A direção relata que fez o pedido de 117 técnicos de enfermagem, porém a SMS liberou a chamada de apenas 41 para início imediato e isso pode acontecer nos próximos dias.
Da mesma forma, reconhece que é uma demanda complicada pois "a conta nunca fecha", em função de que esses que entram não suprem os afastamentos de saúde prolongados, aposentadorias, etc.
CME E BLOCO CIRÚRGICO: a direção da ASHPS expõe que foi procurada por diversos trabalhadores dessas áreas, por conta de problemas também recorrentes nesses setores.
Certo dia, o bloco cirúrgico estava com apenas três técnicos de enfermagem para cobrir todo o local, sendo que o mínimo seriam oito.
Ao menos quatro para duas salas cirúrgicas e as cirurgias não paravam de acontecer, até mesmo as que não seriam de tanta urgência.
Colegas exaustos e sobrecarregados estão suscetíveis a cometer erros irreparáveis, mas isso não pode acontecer.
A direção se comprometeu a verificar essa situação e dar os devidos encaminhamentos, assim como em relação ao CME pois os materiais estão sendo levados ao HCPA para a realização de desinfecção e esterilização.
Porém a ASHPS recebeu as denúncias e registros sobre as péssimas condições de armazenamento do material processado, bem como as irregularidades no transporte dos mesmos (veículo não adaptado), bem como a necessidade de deslocamento desses servidores, o que não os compete via estatuto.
A ASHPS realizou reuniões junto ao seu jurídico e tal fato foi relatado à Promotoria do Trabalho.
Ainda sem resposta desse órgão, os trabalhadores permanecem expostos, porém com prazo máximo dado pela direção de 15 dias (até que as auto claves do hospital estejam aprovadas para uso).
Colegas do CME disseram que as mesmas já passam por testes.
CIRCUITO DE CÂMERAS E SEGURANÇA: A ASHPS relata que há muito tempo, ocorrem arrombamentos nos vestiários do segundo andar, com furto de pertences e cobrou da direção que haja câmeras nas entradas dos mesmos.
A direção comprometeu-se em instalar o mais rápido possível.
Mesmo com retorno positivo das principais demandas, o vereador Robaina ainda sentiu a necessidade de reunir pessoalmente com o secretário de saúde Fernando Ritter para dar continuidade aos temas, visto que é perceptível por parte da direção do hospital, uma certa hostilidade aos servidores dos local, trazendo em evidência os inúmeros relatos de assédio moral que os mesmos vêm sofrendo.
Os servidores estão sempre prontos para cumprirem seus deveres com responsabilidade e sabedoria, porém estão adoecendo em um local em que além de não terem seu trabalho valorizado, são maltratados por sua gestão.
E isso não pode ficar assim.