Trabalhadores de hospitais públicos e privados da Capital decidiram, nesta quinta, entrar em greve a partir das 7h do dia 9 de novembro, por 48 horas. A decisão foi tomada em assembleia nesta quinta-feira, no Hospital Nossa Senhora da Conceição. A população só deve contar com o atendimento nas emergências e com 30% dos demais serviços em saúde, em respeito à lei de greve. A principal pauta é a reposição salarial.
Os servidores dizem enfrentar dificuldades para negociar com a entidade patronal, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa). Segundo nota emitida pelas entidades, a “patronal manteve uma postura de forte intolerância para com as categorias, chegando apenas a uma proposta vergonhosa de 5% de reajuste parcelado – rechaçada hoje pela classe”. Segundo o texto, o INPC do período ficou em 9,91%.
No início do mês passado, o Sindihospa propôs adiantar 3,5% em outubro e pagar o restante em dezembro, com a assinatura de um termo de compromisso de as partes retomarem as negociações no ano seguinte.
Quase 20 entidades, entre sindicados e associações, reclamaram das conversas improdutivas com o Sindihospa e vão orientar os filiados a paralisar as atividades.
Sindicatos e associações que convocaram a assembleia:
- SINDIFARS
- SINDISAÚDE
- SISERGS
- SASERS
- SINURGS
- SINDITEST/RS
- SERGS
- SIMERS
- SINTTARGS
- SOERGS
- SIPERGS
- SINDIFONO/RS
- SINDAERGS
- SINDIBIO
- AMECRE
- ASERGHC
- AMEHC
- AMEHF
Fonte: Rádio Guaíba e Correio do Povo